Trois traces d'Oscar |
Sede do Partido Comunista Francês |
Niemeyer faz uma seleta de textos de caráter afetivo, quando um dos temas é a família, ou a arquitetura e as artes que a integram. Fala de livros e sobre os autores que sente prazer em ler. O Brasil e o Rio de Janeiro (em especial a vista para o mar das janelas de seu escritório) que ele sempre sente saudades quando passa muito tempo fora. É um diário pouco datado que oferece para o leitor uma visão de Niemeyer enquanto arquiteto, artista, escritor, criador, cidadão e amigo. Uma síntese autobiográfica. Sensibilidade e nostalgia são os ingredientes desta obra literária na qual Oscar Niemeyer se revela um versátil contador de histórias. Ele escreve como desenha, tudo flui. Narra com afeto a infância vivida na casa dos avós em Laranjeiras, as divertidas aventuras da juventude, além da sua dedicação ao Partido Comunista, que o transformou num militante ativo.
Prometeu estrangulando o abutre: Jacques Lipchitz |
Palestra de Maurício Torres Assumpção
na
Aliança Francesa de Botafogo
11 de Maio 2016
Palácio Gustavo Capanema |
14-bis no Campo de Bagatelle, em Paris |
Palácio Gustavo Capanema |
"Então estão todos malucos!"
(Dom Pedro II quando descobriu que até Deodoro estava envolvido no golpe de estado)
"A finalidade do mundo é o desenvolvimento do espírito,
e a primeira condição para esse desenvolvimento é a liberdade"
(Ernest Renan)
Eu já havia previsto tudo o que aconteceu, pois era consequência necessária depois de um despotismo tal como o que foi praticado pelo Pacto Social jurado pelo Sr. Carlos X e pelo povo francês brioso amante da liberdade. Veja se eu faço bem de não mudar de constitucional para não ter que tornar com a fala ao bucho (,,,). Eu não quero, como o Sr. Carlos X, dizer, se me perguntarem, "fui o imperador Fulano do B., que por tolo vim passar o Carnaval nos Estados Unidos". (Dom Pedro I)
Gênio da Liberdade - Praça da Bastilha - Paris |
Victor Hugo |
A Coluna de Julho, cuja pedra fundamental foi lançada por Dom Pedro I
|
"Trata-se de uma representação (da revolução de 1789), dentro de uma representação (da revolução de 1830), dentro de uma terceira representação (da III República, em 1870). Um palimpsesto urbano. Um ciclo de apropriações dos sentidos da cidade." (Fábio de Castro).
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