Eu gosto da relatividade e das teorias quânticas
porque não as entendo
e elas me fazem sentir como se o espaço se remexesse
tal qual um cisne que não consegue parar,
recusando-se a ficar quieto e ser medido;
e como se os átomos fossem uma coisa impulsiva,
sempre a mudar de ideia.
[poemas - amores perfeitos - D. H. Lawrence]
D. H. Lawrence |
"Flexner foi designado o primeiro diretor do IAS (Instituto of Advanced Study), e um de seus projetos iniciais seria tentar recrutar Albert Einstein, já então reconhecido como o mais famoso cientista vivo. Flexner voltou de imediato para Oxford, onde encontrou Einstein "matando o tempo entre um emprego e outro" e lhe ofereceu um cargo na nova instituição. Einstein respondeu que tinha propostas da Universidade de Princeton, da Universidade de Oxford e do Caltech para ingressar em seus corpos docentes, mas que ainda estava indeciso. Acrescentou que tendia mais para Princeton (a primeira instituição acadêmica a ter aceitado a relatividade). "Mas", perguntou Einstein, "eu não precisaria lecionar nessa instituição do senhor?" (Einstein era um professor notoriamente ruim.) Flexner lhe garantiu que não, e Einstein aceitou o emprego. "Quanto o senhor pretende receber?", quis saber Flexner. Einstein, com sua considerável habilidade matemática, respondeu que 3 mil dólares por ano estaria perfeito. "Isso não será possível", retrucou Flexner. "Estamos pagando 16 mil a todo mundo. O senhor deveria receber pelo menos isso. " Einstein reclamou: "Os 3 mil já seriam suficientes". Flexner, com relutância, concordou em pagar apenas aquilo. Mas, felizmente para a família de Einstein, a esposa do cientista renegociou o salário, e Einstein já começou ganhando os 16 mil usuais."
Para veres um mundo num grão de areia
E um céu numa flor do campo,
Segura o infinito na tua mão
E a eternidade por uma hora.
(William Blake)
Lentes gravitacionais |
A SINA DO SUCESSO PRECOCE
Que todo físico precisa temer.
Para ele, melhor será estar morto do que vivo
Depois que passar dos trinta.
(Paul Dirac)
Quem não deu sua maior contribuição à Ciência antes dos trinta anos não a dará jamais. (Einstein)
(A música é outro campo em que se manifesta o mesmo padrão; outro é a poesia lírica, ao contrário, por exemplo, da ficção romanesca)
A simplicidade é o último grau de sofisticação. (Leonardo da Vinci)
Embora grande parte da composição tenha sido produzida por Verrocchio, o anjo da esquerda, que segura alguma roupa, foi totalmente pintado por Da Vinci. Alguns autores dizem que o pássaro também pode ser obra dele. Além de Da Vinci, Verrocchio contou com a colaboração de Botticelli para a produção da obra.
Virgem dos Rochedos |
Leonardo da Vinci se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta, músico e ainda foi conhecido como o precursor da aviação e da balística... ufa, como se diz: "precisa dizer mais?"
A lemniscata de Bernoulli |
Parafuso de Arquimedes |
Seu nome é referência ao seu inventor, o grego Arquimedes, embora existam alguns indícios de que ele já havia sido criado antes. Até hoje, o feito é muito curioso, pois seu funcionamento consiste em nada mais, nada menos do que desafiar a própria gravidade. Com uma peça que, constantemente fica fazendo o movimento do rodear de um parafuso, ao redor de uma espécie de cilindro principal.
Muitas pessoas desconhecerem sua existência e, por conseguinte, sua funcionalidade. Por isso, é importante ressaltarmos sua importância no desenvolvimento de grandes estruturas urbanas. Em metrópoles como a cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o parafuso de Arquimedes é usado para bombar os esgotos até os emissários submarinos.
Em diversos experimentos químicos, ele é aplicado para que algumas etapas mais complexas do processo possam ser realizadas. Por isso, para quem gosta de inventar ou complementar coisas, é interessante saber como funciona este equipamento tão inteligente.
Em indústrias de alimentos, o parafuso de Arquimedes também é muito aproveitado. Sua função no processo de transformação, é de elevar os grãos até a etapa determinada para a produção.
Apesar de sua excelência mecânica, é um item simples e lógico. (fonte)
Falsificadores de Arte são artistas (?!)
Han van Meegeren's Fake Vermeers: Ceia de Emaús |
Proporção áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea, proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Também é chamada de se(c)ção áurea (do latim sectio aurea), razão áurea, razão de ouro, média e extrema razão (Euclides), divina proporção, divina seção (do latim sectio divina), proporção em extrema razão ,divisão de extrema razão ou áurea excelência. O número de ouro é ainda frequentemente chamado razão de Phidias.
Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte. É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi ), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção dos seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo) e nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.
Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar desse status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante.
(fonte)
Os 2 outros únicos retratos femininos pintados por Leonardo da Vinci (1452-1519)
Ginevra de´ Benci, c. 1474-1478 óleo sobre madeira National Gallery of Art, Washington, D.C., USA |
Dama (Cecília Gallerani) com arminho - 1491 óleo sobre madeira Muzeum Czartoryskich (Cracóvia) |
Emprestaram-me o livro "A Matemática e a Mona Lisa" para ler. Tenho certa precaução contra a mania que temos de querer ler nas entrelinhas de tudo que existe ao nosso redor, principalmente quando se usa um instrumento poderoso como a matemática para balizar o modo de ver as coisas. Creio que muitas das relações geométricas amostradas não devem ser exatamente a do número áureo, mas próxima dele, e apenas as que assim se relacionam são exibidas. Bem, estou lendo o livro para não alegarem que estou tendo ideias preconcebidas, mas resultado não está sendo diferente do esperado: o autor tentar enquadrar a criação artística dentro de um hipotético a priori matemático e que a consciência deste artifício é que torna o artista genial. Humpf!
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