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29 de dezembro de 2023

Leitura "teen" - As vantagens de ser invisível: Stephen Chbosky


Em cartaz no Clube de Leitura Jovem




Nem mesmo a chuva tem mãos tão pequenas: e. e. cummings

nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:

no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,

ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra

embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar

me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre

(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa

ou se quiseres me ver fechado, eu e

minha vida nos fecharemos belamente, de repente,

assim como o coração desta flor imagina

a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

nada que eu possa perceber neste universo iguala

o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura

compele-me com a cor de seus continentes,

restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

(não sei dizer o que há em ti que fecha

e abre; só uma parte de mim compreende que a

voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)

ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas

Tradução de Augusto de Campos

Girls


Então perguntei sobre Mary Elizabeth (deixando a parte sexual de fora) 
porque eu sabia que ela seria neutra a esse respeito, especialmente depois que 
ela ficou "isolada" no jantar. Minha irmã disse que Mary Elizabeth está 
sofrendo de baixa autoestima, mas eu disse que ela falou a mesma coisa sobre 
Sam em novembro passado, quando ela começou a namorar o Craig, e Sam é 
completamente diferente. Então tudo é um problema de baixa autoestima? 

Minha irmã tentou esclarecer as coisas. Disse que por me mostrar a todas 
essas coisas, Mary Elizabeth conquistava uma "posição superior" de que não 
precisaria se tivesse confiança em si mesma. Ela também disse que as pessoas 
que tentam controlar as situações todo o tempo temem que, se não o fizerem, 
nada vai funcionar da forma que querem. 




Eu me sinto infinito




― Um propósito?
― É. Sabe como é, as garotas gostam de caras que representem um desafio. Isso dá a elas um modelo que determina como devem agir. Como uma mãe. O que uma mãe faria se não pudesse obrigar você a usar fio dental e mandasse você limpar seu quarto? E o que você faria sem o fio dental e as ordens dela? Todo mundo precisa de uma mãe. E uma mãe sabe disso. E isso dá a ela um senso de propósito. Sacou?
― Saquei ― eu disse, apesar de não ter sacado nada. Mas entendi o bastante para dizer "Saquei" sem mentir.
― O caso é que algumas garotas acham que podem mudar os caras. E o engraçado é que, se elas realmente os mudassem, ficariam entediadas. Não teriam desafio nenhum. Você deve dar às garotas algum tempo para pensar em uma nova forma de fazer as coisas, é isso. Algumas resolvem isso rapidamente. Algumas mais tarde. Outras nunca. Eu não me preocuparia muito com isso.



Este livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir 'infinito' ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento.






22/05/2014 - 18:00H

Livraria Icaraí





Tem alguma coisa de errado comigo. E eu não sei o que é. 


Quer ler o livro? CLIc aqui.


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