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18 de agosto de 2023

Casta Susana




Um dia, pela força do calor, e quando todos se haviam recolhido para a sesta, decidiu tomar um banho na ribeira que passava no pomar. Mandou fechar os portões da propriedade e pediu às servas que fossem a casa buscar óleos e unguentos. Mas os anciãos tinham ficado dentro do jardim, e espreitavam-na escondidos no arvoredo. Quando a sentiram sozinha abordaram-na exigindo que se lhes entregasse logo ali. Como ela recusasse, os juízes ameaçaram-na de contar ao povo que ela cometera adultério. Susana desatou em grande alarido e invocou a ajuda a Deus. Quando os criados acudiram, os perversos anciãos acusaram-na de atraiçoar seu marido com um jovem. Naquele tempo a lei condenava à morte a mulher casada que cometesse adultério e dessa forma começou a ser julgada pelo tribunal. Indignado com toda a injustiça que estava a acontecer, um jovem chamado Daniel resolveu intervir em ajuda de Susana. No tribunal pediu que os acusadores fossem interrogados em separado. Como os detalhes de cada um fossem discordantes, ficou provado que estavam a mentir e que Susana estava inocente. Foi absolvida e os infames juízes, por sua vez, condenados à morte. (Resumo de Daniel, 13, 1-64) (extraído do sítio de Nuno Barreto)




Um comentário:

  1. Ah, se sempre pudéssemos provar as infâmias, quão melhor seria a vida dos justos.

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